Introdução: A insuficiência respiratória está relacionada à incapacidade do indivíduo de respirar espontaneamente, o que pode causar distúrbios ao corpo como arritmias, confusão e sonolência. A utilização da ventilação mecânica (VM) possibilita a assistência ventilatória e suplementação de oxigênio, porém o uso da ventilação controlada promove o desuso dessa musculatura, gerando fraqueza muscular. Por esta razão, diversos estudos descrevem o treinamento muscular inspiratório (TMI) como auxiliar dos músculos inspiratórios na melhora da força e da resistência muscular. Objetivo: Revisar o efeito do TMI sobre o desmame ventilatório. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática utilizando as bases de dados PubMed, LILACS, SCIELO, PEDro e Cochrane, com os descritores: treino muscular inspiratório, desmame, adicionado pelo-operador booleano “AND”. Resultados: Foram encontrados 21 avaliados a partir da leitura dos resumos, 15 foram considerados não relacionados com o tema deste estudo. Assim, foram eleitos 6 artigos para leitura completa, destes foram excluídos, 5 estudos clínicos foram potencialmente selecionados, incluindo os critérios metodológicos estipulados para o resultado pretendido. O TMI aplicado foi distinto, dois estudos utilizaram um dispositivo limiar mecânico, dois utilizaram TMI convencional, e um utilizou um dispositivo eletrônico controlado por um software. No entanto, apenas três confirmaram que o TMI resultou em taxas de sucesso significativas no desmame da VMI. Nos outros dois estudos não houve diferenças estatisticamente significativas. Conclusão: O TMI é uma intervenção eficiente no desmame em pacientes em ventilação mecânica, sendo responsável por aumentar a taxa de sucesso no desmame da VM ou diminuir o tempo de desmame.
Autores(as): Karen Feitosa Alves Pereira1 ; Maria Mariana Campos dos Santos1 ; André Luiz Lisboa Cordeiro2
Objetivo: Analisar o grau de conhecimento do (a) enfermeiro (a) sobre interpretação do eletrocardiograma. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura científica publicada através do site da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e bancos de dados: LILACS (Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF (Banco de Dados em Enfermagem) e MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde) tendo por descritores DeCS: "Eletrocardiograma", "Urgência e Emergência", e "Enfermeiro”, combinados por meio dos operadores booleano "AND" e “OR’’. Resultados: Dentre os selecionados, 5 artigos são baseados em pesquisas realizadas em hospitais das regiões sul, sudeste e centro oeste do Brasil. 1 artigo foi baseado em pesquisas realizadas em no noroeste do Irã e 1 artigo da Itália, onde os participantes responderem via WEB. Os artigos que realizaram estudo de campo foram feitos em ambientes críticos e não critico de hospitais públicos e privados onde os enfermeiros (as) trabalhavam. Conclusão: Foi possível identificar a dificuldade que os enfermeiros possuem na interpretação do eletrocardiograma, sendo em muitos casos motivado pela falta de treinamentos específicos. Já aqueles profissionais que realizaram cursos de atualização sobre o eletrocardiograma obtiveram bons resultados nas pesquisas.
Autores(as): Ana Flávia Santana de Jesus1 ; Jamile dos Santos Costa Freitas1 ; Wellington Miguel da Silva Cardoso1 ; Iranildo Ribeiro da Cruz Ferreira2
Introdução: O Ministério da Saúde (MS) em 2008 criou o NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família), que deve atuar dentro de algumas diretrizes relativas á APS (Atenção Primaria á Saúde), ofertando uma melhor qualidade de vida, contribuindo para a prevenção de doenças, dando diagnóstico, e oferecendo tratamento e reabilitação para a população. Objetivo: Identificar os desafios da inserção e atuação do fisioterapeuta no NASF. Métodos: Revisão integrativa com artigos sobre a inserção e atuação do fisioterapeuta na atenção á saúde. A pesquisa foi realizada no período de abril de 2023 nas bases de dados da BVS: (Lilacs), (Medline), e na base da (SciELO). Resultados: Foram encontrados 85 artigos, foram excluídos 21 artigos duplicados e 44 artigos por título/resumo após a análise, ocorrendo à validação dos dados pertinentes a esta pesquisa, onde foram selecionados 10 artigos para essa pesquisa. Conclusão: Concluímos que a demanda da população dificulta a atuação do fisioterapeuta, trazendo uma sobrecarga para esse profissional em seus atendimentos, contudo a inserção desse profissional deve ser instruída desde a vida acadêmica para que na sua atuação ele consiga se posicionar em frente aos obstáculos.
Autores(as): Daiane da Silva Carvalho1 ; Larissa Araújo Barbosa Nascimento1 ; Nathalye dos Santos Rosa1 ; Igor Leite2
Introdução: O presente artigo possibilitou pesquisar as limitações e os impactos causados pelas fraturas femorais proximais nos idosos e a notoriedade da fisioterapia e a terapia ocupacional no pós-operatório dessas fraturas. Objetivo: analisar a notabilidade da fisioterapia e a terapia ocupacional no pós cirurgia de fratura proximal do fêmur e identificar condições que favorecem a ocorrência de fratura. Métodos: Revisão conceitual e revisão bibliográfica descritiva, utilizando os descritores, morbidade, envelhecimento, lesões e mortalidade, nos seguintes bancos de dados SciELO, Ministério da Saúde e Google Acadêmico. Resultados: Em estudo Silva, Gonçalves, Cavalcanti (2022) analisando pacientes que fizeram fisioterapia, 1532 idosos, obteve-se 2,9% de óbitos e apenas 16,4% de complicações. Apresentando resultados significativos acerca dos fatores que causam as quedas, analisando a eficiência de um tratamento multiprofissional no pós cirurgia. Conclusão: A pesquisa realizada possibilitou melhor conhecimento dos fatores coparticipantes à fratura de fêmur em pacientes idosos, as quais são informações essenciais para a proposta de ações individuais e coletivas voltadas à prevenção desse tipo de lesão.
Autores(as): Emanuele Alves Nunes1 ; Lucas Inácio Riffel2 ; Priscila Ramos Almeida2 ; Bianca Lima e Santos Figueiredo3
Introdução: A utilização de recursos lúdicos tem se mostrado cada vez mais benéfica e vantajosa na educação infantil, sobretudo no contexto da aprendizagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista TEA, de forma que a reflexão sobre a temática em questão é essencial para a compreensão acerca das possibilidades promovidas por suas intervenções. Objetivo: Descrever como as atividades lúdicas contribuem para a aprendizagem de crianças com TEA. Métodos: Para o alcance do objetivo, foi utilizado o método de revisão integrativa e descritiva. Foram realizadas buscas por artigos nas bases de dados SciELO (Scientific Eletronic Library), Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde). Resultados: Os sinais emblemáticos do TEA foram considerados, abarcando as adversidades comunicativas, bem como reputaram-se os obstáculos na esfera social. A necessidade premente de intervenção precoce para o tratamento do transtorno, enfatizando-se a essencialidade de estratégias voltadas à socialização, aprendizado, educação e comunicação como esteios fundamentais ao incremento do desenvolvimento funcional. Conclusão: Os recursos lúdicos possibilitam avanços no desenvolvimento infantil dentro do espectro autista. Pesquisas atuais tendem a possibilitar avanços em novos diagnósticos e possibilitar uma abordagem diferenciada para no tratamento.
Autores(as): Jeferson Lopes da Silva Azevedo1 ; Thalma Pinheiro Bastos1 ; André Henrique do Vale Almeida2 ; Leandro Ribeiro Azevedo3
Introdução: A violência sexual é qualquer ação ou tentativa que vise à realização do ato sexual ou qualquer outra forma de agressão à sexualidade da vítima, como condutas que a forcem a presenciar, manter ou participar de relações sexuais. Objetivo: O objetivo deste estudo foi compreender como ocorre a assistência de enfermagem às mulheres vítimas de violência sexual no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Os artigos foram selecionados nas seguintes bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciência da Saúde) e BDENF – Base de dados de Enfermagem, nos idiomas espanhol, inglês e português. Resultados: Foram encontrados 100 artigos, entretanto 91 foram excluídos, por duplicidade, fugirem do tema ou não estarem dentro do recorte temporal de dez anos utilizado no estudo. Restaram 9 artigos. Os principais fatores associados à preponderância da violência sexual, encontrados nos resultados do estudo, estão fortemente ligados aos determinantes sociais, como: nível de escolaridade, raça/cor, idade e situação demográfica. Conclusão: Conclui-se que as vítimas de violência sexual não recebem os cuidados necessários nem as orientações adequadas para lidar com a situação traumática que enfrentam. Identifica-se a necessidade de aprimoramento na formação e capacitação dos profissionais de enfermagem, bem como uma abordagem mais humanizada e empática no atendimento às vítimas de violência sexual.
Autores(as): Juliana Santos e Santos1 ; Kelly Mendes Rios1 ; Rayara Barreto Reis1 ; Sebastião Edimilson O. Teixeira2
Introducão: A expressão violência obstétrica, é utilizada para definir e\ou descrever alguns tipos de danos ao final do período gestacional, ou seja, no momento parturitivo, sendo causado por profissionais. Objetivo: compreender o papel dos profissionais enfermeiros (as) diante das práticas de violência obstétrica. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo descritiva com abordagem qualitativa, realizado através de artigos científicos, pesquisados nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), por meio dos descritores: violência obstétrica, enfermeiro obstetra. Resultado: obteve-se as seguintes categorias: O processo parturitivo e o papel da enfermagem; Condutas adotadas pelo enfermeiro (a) diante dos impactos psicossociais da violência obstétrica; e O papel do profissional enfermeiro (a) frente as práticas de violência obstétrica. Conclusão: os artigos reconhecem a necessidade que o parto e todo o seu curso ainda é visto por muitos profissionais como um processo mecânico e não natural da mulher. Quando é realizada uma escuta inicial com qualidade faz a diferença desde o inicio da gestação ate o seu ápice que e é o parto e o puerpério.
Autores(as): Aryella Araujo Dos Anjos1 ; Rayane Silva Gomes2 ; Ana Margarete Cordeiro da Silva Maia3
Introducão: Atualmente, a violência contra crianças e adolescentes constitui um sério Problema social. No entanto, é apenas um representante do Brasil desde o início da década em 1980. Foram formulados os Regulamentos para Crianças e Jovens (ECA). Suponha que a escola perca sua função social das seguintes maneiras: Permitir que crianças e jovens usem violência simbólica na escola. Exclua-os do processo educacional. Objetivo: Abordar a ênfase dialética na violência simbólica e o abandono social no contexto educacional. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, em que foram analisados artigos, leis, cujo o tema relacionava ao Estatuto da Criança e Adolescente envolvendo a escola e a violência entre crianças e adolescestes. Para este estudo adotaram-se as concepções teóricas e metodológicas qualitativa para permitir uma melhor compreensão da realidade social do objeto em questão, e particularmente do objetivo geral da pesquisa abordar a ênfase dialética na violência simbólica e o abandono social no contexto educacional. Resultados: Ao longo desse estudo analisamos os Direitos das Crianças e Adolescentes e refletimos quanto a violência e os diversos problemas que surgem com esse sujeito quando não se cumpre o que determina o Estatuto da Criança e Adolescente. E cabe a escola, família o cumprimento desses direitos, pois, a escola precisa fazer o se papel de função social funcionar na sua magnitude e a família exercer sua autoridade de responsável para que se faça esses direitos acontecerem. Conclusão: Logo, quando todos exercem o seu devido papel as coisas acontecem, evitando a violência exacerbada e o envolvimento com drogas e marginalidade.
Autores(as): João Victor Santos De Jesus1
Introdução: Com o intuito de auxiliar no desenvolvimento psicomotor e maturacional em crianças, de 07 a 12 anos, através de adequações e adaptações nos exercícios convencionais, oferece nesse estudo opções para a criação de uma autonomia na execução dos exercícios de forma lúdica, facilitando para os atores avivar as ações através de brincadeiras e a inclusão de exercícios ginásticos com abordagem nos movimentos dos animais nas aulas do Cross Training. Objetivo: apresentar possibilidades e apresentação de execução dos exercícios do Cross Training utilizados entre crianças entre 07 e 12 anos para o desenvolvimento psicomotor e maturacional de forma adaptativa e lúdica através das evidências científica tanto no campo teórico e prático. Metodologia: revisão de integrativa, estruturado em três partes: (1) caracterização, dos exercícios convencionais e as possíveis adaptações de forma lúdica para a performance do desenvolvimento psicomotor e maturacional de crianças praticantes do Cross Training; (2) adaptações de exercícios que estão interligados a ginástica geral e informações sobre as habilidades motoras, estabilizadoras e manipuladoras; (3) apresentação de um quadro com exercícios convencionais adaptados. Resultados: Nos quadros estão as informações descritas em uma sequência racional, descrevendo sucintamente de forma a ser compreendido por pessoas leigas, sobre o que Cross Training e como é possível adaptar e obter respostas significativas e reais, informações gerais sobre os exercícios convencionais e como são desenvolvidos assim como as descrições procedimentais dos exercícios nas aulas com as crianças, contagem de exercícios e as adaptações. Conclusão: Por fim, é notório que os exercícios convencionais com adaptações e aperfeiçoados para a melhor compreensão das crianças como; correr, pular, saltar, levantar e ficar em suspenção se tornam parte chave para um bom desenvolvimento psicomotor e maturacional biológicos das crianças na faixa etária estudada.
Autores(as): Gustavo Da Silva Oliveira1 ; Bianca Lima E Santos Figueiredo2